O sal. Pouco. Torrado apenas, o caju, o amendoim. Torrada apenas, a amêndoa, a avelã. Comprei à pazada, ao peso. Rebolaram amenos para dentro do saco castanho. Em casa mudei-os, todos para o frasco, um tubo cinzento baço, comprando a 13 euros, 3 iam para a unicef. Na ponta uma espécie de taça-tampa. Servi.
Amendoacajuavelaamendoim,amendoimavelacajuamendoa.
Uma amêndoa viva.
As asas largas, riscos em madeira, as antenas quietas, saltou sobre a avelã descascada, queria subir a taça.
Uma amêndoa viva.
Gregor? – eu perguntei
E a amêndoa nada, a subir a subir a subir.
Gregor?- perguntei de novo.
E nada.
Não seria.
Esmaguei a amêndoa à contraluz, entre a porcelana e o cartão. Quase sangue sobre o sal.
Traça.
Não comi mais.